sábado, 6 de outubro de 2007

Golfe em Vila Franca(II): Para todos poderem jogar

É verdade que o golfe é visto por muitas pessoas do nosso país como sendo um desporto de ricos e, por isso, elitista, mas a verdade é que não é exactamente assim! Também, é um desporto de ricos, também é elitista, mas também é um desporto acessível a muitos e das mais variadas posses. Talvez tenham já ouvido falar do miúdo de Viseu, pastor de ovelhas e que parece poder vir a ser uma promessa do golfe nacional, ou que o campeão Tiger Woods não é orindo de nenhuma família de posses elevadas, mas filho de um empregado de um campo de golfe. Para que o Golfe em Portugal perca a sua imagem demasiadamente elitista, temos de dar maiores oportunidades para que muitos mais o possam praticar.
No nosso Concelho havia bastantes áreas de caça (talvez não sejam assim tantas hoje), pelo que até temos tradição e muitos caçadores, temos dois Centros Equestres e são muitos os que hoje praticam equitação, temos já duas pequenas marinas e um número razoável de praticantes de remo e vela, mas quem quiser dedicar-se à prática do golfe, tem de deslocar-se cerca de 40 kilómetros de carro. Resultado: nem zonas urbanas de alta qualidade, nem turistas de golfe a dormirem, comer e beber por cá, nem postos de trabalho para os vilafranquenses, seja no golfe ou nos hotéis que ainda faltam no Concelho e claro que, nem jovens promessas, quanto mais campeões.
Mas para que a prática de golfe no Concelho não seja elitista, mas de carácter popular, qualquer iniciativa de golfe comercial tem de ser complementada com um campo de golfe de iniciativa municipal, possível mesmo sem recorrer a verbas camarárias que devem ser usadas noutras prioridades. Não se trata de nenhum passe de mágica, como explicarei noutra oportunidade...
(post publicado no Blog Forum Vilafranquense em 3/9/2007)

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