É verdade.
De 3 a 8 de Dezembro corrente, a sócia fundadora do Xira Golfe, Maria Idalina Silvestre, esteve em Sydney, Austrália, a única senhora portuguesa, a disputar o BMW Golf Cup International 2007 depois de ter conseguido um primeirissimo lugar na final nacional que se disputou no sempre muito bem cuidado percurso de Cascais, Oitavos.
Segundo as suas palavras, foi uma semana fantástica com uma organização extraordinária em que a BMW nunca descurou nenhum pormenor, desde a recepção no aeroporto de Sydney, aos muitos BMW's ali estacionados cada um com o seu motorista de camisa branca a fazerem a ligação entre o aeroporto e o Hotel de ***** (The Westin).
No hotel funcionava quase em permanencia o Centro BMW onde se registavam os jogadores e convidados, onde eram fornecidas e indicadas as horas de jogo ou o inicio dos circuitos turisticos para acompanhantes, divulados os resultados do jogo ou a hora e o nome do restaurante para jantar.
O almoço era feito em função da actividade de cada um e estava diariamente disponivel no hotel e ou no restautante do campo de golfe , New South Wales Golf Club.
Fiquei mais rica, afirma, porque asssiti à clinica do Michael Campbel, tirei uma foto que ele assinou para além da bandeira nacional.
A equipa portuguesa era constituida por três jogadores. Angelo Almeida e Albino Heitor que disputavam respectivamente as categiorias 1 e 2, e Maria Idalina Silvestre na categoria Ladies. Cada jogador teve direito a um acompanhante, e nesta categoria, O Ricardo, a Srª D.Maria de Lurdes e o Gravelho cumpriram os objectivos estando à altura em todos os momentos, nomeadamente no jantar de gala quando lhes foi pedido e eles usaram o "asas de grilo".
É também verdade e de unanimidade absoluta entre jogadores e acompanhantes que o sucesso da representação portuguesa muito se deve ao grande profissionalismo e permanente disponibilidade da representante da BMW Portugal, a sempre incansável Teresa Viegas em quem deixamos uma palavra de apreço pela sua simpatia e brio profissional.
Já estamos com saudade.
António Gravelho
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Xira Golfe na Austrália
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António Gravelho
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sábado, 10 de novembro de 2007
Breve história das Sequências Açoreanas
Já lá vão cerca de dez anos, ou mais, que um grupo de golfistas do continente viaja até à Ilha Terceira para jogar o OPEN daquela Ilha. Tal regularidade e continuidade de participação deve-se em muito à forma como, ano após ano, somos todos recebidos pelos amigos Terceirenses.
A pouco e pouco, lá fomos cada vez falando mais na necessidade de retribuirmos
a
forma amiga e diria até, em familia, como eles persistem em nos tratar quando nos apanham por lá.
Das palavras, passámos aos actos: sob o forte incentivo do João Cordeiro, que organizou o Torneio na Aroeira, com o grupo de jogadores que nesse dia acompanharam o João Aguiar, que vindo dos Açores, respondeu ao desafio. Após o Golfe, o José Belo e a sua esposa, receberam em sua casa, para o 19º buraco, todos os jogadores e acompanhantes. Foi um magnífico repasto e um dia muito bem passado, com a imprescindível entrega de prémios.
Logo nesse dia, ficou decidido que a próxima ficava a cargo do António Gravelho.
Ora foi o Gravelho que veio a convocar para o dia 18 de Novembro de 2006, aquilo que chamou de II Sequência Açoreana. Jogámos em Ribagolfe e lá fomos depois até à Casa do Lameiro em Vila Franca de Xira, onde o Gravelho e a Idalina montaram uma magnífica patuscada,.
completada com desportos mais caseiros Foi um dia de multiplas competições já que ao golfe se juntou o Ténis de Mesa e o Snooker para a elaboração da classificação final e entrega de prémios.
E lá foi a vez do Filipe Rêgo que no dia 9 de Junho levou o grupo até ao Campo de Viseu e depois o guiou até à muito bela aldeia de Agroal - Pomares, para, com a sua esposa, oferecerem um bacalhau e um cabrito assado, dignos de registo. Para desmoer houve voltas de Moto4 pelo ribeiro da aldeia.
Chegou Julho, e lá nos encontrámos outra vez no Campo de Golfe da Terceira! E, ou não estivéssemos a falar acerca de Terceirenses, lá fomos mais uma vez surpreendidos: o João Aguiar, recebe todos em sua casa e aparece com os prémios do Golfe desse dia: IV Sequência Açoreana!
Foi lá que nasceu a V Sequência Açoreana. Talvez tenha sido lá que nasceu o Xira Golfe. Digo isto, porque quando me ofereci para organizar a V Sequência, pensei em fazê-lo com a ajuda de uma Tertúlia de Vila Franca. Afinal, se há característica comum a Terceirenses e Vilafranquenses é o serem aficionados: uma Tertúlia depois do golfe cai mesmo muito bem. Mas, e Vila Franca de Xira continua a nada ter que ver com Golfe?
Já de há muito que eu e o Gravelho falávamos acerca do tema e ele avançava sempre com o habitual "ainda havemos de criar um clube". Quando em Setembro ele me disse que gostava muito do nome Xira Golfe, fiz-lhe a surpresa de "lhe preparar" o Blog Xira Golfe.
Ele "vingou-se" com o Post anterior a este, mas aqui fica a minha resposta.
E venham de lá os jogadores de golfe do Concelho!
Todos são bem vindos ao Xira Golfe.
Enquanto isso não acontece, nós vamos organizando a V Sequência Açoreana. E em breve direi aqui como ela vai ser...
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Fernando Carvalho
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quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Xira Golfe em acção
É claro e evidente que, a exemplo de qualquer empresa, uma associação ou um clube é aquilo que os seus associados quiserem que seja.
Mas, um clube que ainda não é mais que uma ideia, e já organiza eventos, promete ser um clube de sucesso.
É que, o Xira Golfe, como ainda não tem associados porque é embrionário, está a ser o reflexo da intensa actividade socio-cultural do nosso amigo e dedicado Fernando Carvalho.
Todos quantos temos acompanhado os preparativos e organização do evento " V Sequência Açoreana" a realizar no dia 17 de Novembro, sentimos vaidade cada vez que encontramos referências à Organização do Fernando que diz ser do Xira Golfe. Parabéns ao Clube Xira Golfe, que, antes de o ser já organiza eventos com este nivel de qualidade.
Almoço na Tertúlia Parrita "A Manga" com fado à desgarrada entre o Continente e Terceira, antecedido de torneio de golfe triangular no Golden Eagle, Xira Golfe / Aroeira / Terceira. É um programão de casa cheia.
Fica a promessa de trazer mais novidades.
António Gravelho
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António Gravelho
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terça-feira, 23 de outubro de 2007
Xira Golfe
XIRA GOLFE.
É à volta deste nome que os golfistas naturais, residentes, amigos e simpatizantes do concelho de Vila Franca de Xira se vão reunir, organizar e divertir falando, falando... e jogando golfe.
É a primeira ideia, com a intenção declaradamente organizada, que conhecemos ao nivel de Vila Franca de Xira, e queremos assistir à sua afirmação como um clube da terra, do concelho e da região.
O XIRA GOLFE pretende ser um clube de golfe que sirva de convergência às vontades e necessidades desportivas dos seus associados.
A todos os praticantes e simpatizantes do golfe como modalidade desportiva que se revejam nesta iniciativa, pedimos uma reacção a este pequeno texto que pretende despertar para um grande clube, XIRA GOLFE.
António Gravelho
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António Gravelho
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sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Golfe em Vila Franca(IV): Por um campo municipal
Por mais que sejam as iniciativas empresariais que contemplem a construção de campos de golfe, tal contribuirá para o desenvolvimento económico do nosso Concelho, mas pouco ajudará a que muitos mais Vilafranquenses pratiquem golfe. Falta um “campo municipal”. Cabe aqui notar que em Lisboa já quase não é possível construir um campo municipal, face à falta de espaço para o mesmo. O campo que se antecipa para o Jamor (falado desde há muitos anos, mas sem passar do papel) está nos limites do mínimo aceitável e nunca será um campo onde se tenha grande prazer em jogar. Servirá sem dúvida para “matar o vício”, certamente que por um preço razoável, mas será curto.
O Concelho de Vila Franca está ainda em condições de ter, mesmo junto às suas áreas urbanas, um ou dois campos de golfe que não podem, nem devem, ser puros campos comerciais. E não se preocupem os promotores de campos comerciais pela proximidade de vários campos! Se existirem cinco ou seis campos nas redondezas, há muito maior facilidade em atrair turistas uma vez que estes preferem deslocar-se a zonas onde tenham a oportunidade de conhecer vários campos. Mas também não se pode esperar que tal tipo de campo de golfe (“de cidade”) seja de iniciativa de um promotor imobiliário. Para ele, um campo dentro de uma zona urbanizável é sempre uma perda de investimento: é sempre mais seguro e rentável, construir habitações do que um campo de golfe. A solução tem de vir da Câmara: tem de ser esta a decidir que determinada zona, que por estar próxima da área urbana, deve vir a ser destinada a um campo de golfe.
Mas o facto de se tratar de um campo de golfe de iniciativa municipal, não quer dizer que tenha de ser um campo de gestão municipal. Não, antes pelo contrário: a iniciativa da Câmara deve ser a do destino da área como campo de golfe, apenas e só. A sua construção e gestão deve ficar a cargo dos que vierem a ser sócios do campo, ressalvadas que estejam as condições especiais que garantam acesso facilitado para os seus munícipes. Deve ser essa a contrapartida da Câmara pela cedência do terreno!
(post publicado no Blog Forum Vilafranquense em 25/9/2007)
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Fernando Carvalho
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quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Golfe em Vila Franca(III): Uma oportunidade a não perder
Na Escócia, onde há uma forte tradição de golfe, só na própria cidade de Glasgow encontram-se 11 campos de golfe, pelo que não admira que seja possível conversar sobre golfe com quase todos os motoristas de táxi, sobre o seu campo preferido e o seu último jogo. Claro que nem todos os 11 campos têm acesso fácil a qualquer pessoa. Claro que nalguns desses campos só os membros podem jogar e ser membro significa esperar por uma vaga e pagar bastante para a ocupar. Mas há outros, onde qualquer jogador pode entrar, pagando um valor mais ou menos razoável consoante o tipo de campo. Mas o que torna o golfe efectivamente popular na Escócia, no Canadá, na Suécia, na Dinamarca e até na nossa vizinha Espanha e em muitos estados dos EUA, são os chamados “campos municipais”.
No nosso país, o golfe entrou pela via mais elitista e desenvolveu-se, não pela via da tradição, mas pela da economia. Temos por isso muitos campos de golfe comerciais e apenas alguns de acesso mais restrito: a limitação é feita nos campos de luxo, através de uma política de preços elevados, chegando-se nesses casos a conseguir preços “apenas razoáveis”, quando se pernoita no hotel de cinco estrelas associado ao campo de golfe...
Esse tipo de golfe, ainda que por motivos económicos pudesse ser desejado, não é o adequado ao fomento e divulgação do golfe pela generalidade da população de uma cidade ou Concelho. A difusão generalizada consegue-se com campos de iniciativa municipal, que muitas vezes são referidos apenas como campos municipais. Este tipo de campos faltam no nosso país e muito mais no nosso Concelho, onde temos espaço e oportunidade.
Num Concelho como o nosso, em que ainda temos algum espaço próximo às zonas urbanas, ainda para mais com muito boas acessibilidades para quem aqui se desloque vindo da cidade de Lisboa, temos uma grande oportunidade para desenvolver o golfe e a sua prática. Tal pode ser conseguido construindo campos de iniciativa municipal que venham a complementar os campos comerciais que entretanto apareçam integrados em urbanizações mais ou menos luxuosas. Poderemos então ainda ter mesmo junto às áreas urbanas, zonas verdes com qualidade e boa apresentação que possam ser disfrutadas por muitos que podem vir a aderir a uma modalidade que pode ser praticada dos nove aos noventa anos.
Valorizamos o Concelho, as nossas zonas urbanas e contribui-se para um golfe mais popular.
(post publicado no Blog Forum Vilafranquense em 17/9/2007)
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Fernando Carvalho
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sábado, 6 de outubro de 2007
Golfe em Vila Franca(II): Para todos poderem jogar
É verdade que o golfe é visto por muitas pessoas do nosso país como sendo um desporto de ricos e, por isso, elitista, mas a verdade é que não é exactamente assim! Também, é um desporto de ricos, também é elitista, mas também é um desporto acessível a muitos e das mais variadas posses. Talvez tenham já ouvido falar do miúdo de Viseu, pastor de ovelhas e que parece poder vir a ser uma promessa do golfe nacional, ou que o campeão Tiger Woods não é orindo de nenhuma família de posses elevadas, mas filho de um empregado de um campo de golfe. Para que o Golfe em Portugal perca a sua imagem demasiadamente elitista, temos de dar maiores oportunidades para que muitos mais o possam praticar.
No nosso Concelho havia bastantes áreas de caça (talvez não sejam assim tantas hoje), pelo que até temos tradição e muitos caçadores, temos dois Centros Equestres e são muitos os que hoje praticam equitação, temos já duas pequenas marinas e um número razoável de praticantes de remo e vela, mas quem quiser dedicar-se à prática do golfe, tem de deslocar-se cerca de 40 kilómetros de carro. Resultado: nem zonas urbanas de alta qualidade, nem turistas de golfe a dormirem, comer e beber por cá, nem postos de trabalho para os vilafranquenses, seja no golfe ou nos hotéis que ainda faltam no Concelho e claro que, nem jovens promessas, quanto mais campeões.
Mas para que a prática de golfe no Concelho não seja elitista, mas de carácter popular, qualquer iniciativa de golfe comercial tem de ser complementada com um campo de golfe de iniciativa municipal, possível mesmo sem recorrer a verbas camarárias que devem ser usadas noutras prioridades. Não se trata de nenhum passe de mágica, como explicarei noutra oportunidade...
(post publicado no Blog Forum Vilafranquense em 3/9/2007)
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Fernando Carvalho
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segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Golfe em Vila Franca(I): Para o desenvolvimento económico
O golfe adquiriu uma enorme importância para o Turismo do país, mas no nosso Concelho continua a ser um tema quase esquecido e apenas esporádico e timidamente abordado. Acho que há aqui uma oportunidade para o Concelho, pelo que vou dedicar alguns posts a abordar este tema.Há não muitos anos (talvez até menos de dez), ouvíamos os hotéis do Algarve queixarem-se de só estarem ocupados durante os meses de verão e que no resto do ano apenas tentavam sobreviver. Hoje, a realidade é bem diferente: os hotéis apresentam taxas de ocupação muito significativas durante quase todo o ano graças aos turistas que vêem, sobretudo da Europa do norte, passar alguns dias de férias a jogar golfe quando no seu país os campos, ou estão fechados, ou estão sujeitos a um clima pouco agradável. Com o aparecimento dos voos “Low Cost” esta tendência de crescimento aumentou ainda mais, já que é cada vez maior o número daqueles que preferem gastar dinheiro no destino usufruindo directamente dos respectivos benefícios ao longo dos vários dias da sua estadia, poupando nos custos de uma viagem de que usufruem apenas pouco mais de um par de horas. Dados estes factos, há dois aspectos em que têm de acontecer mudanças para o desenvolvimento do turismo da área de Lisboa: por um lado, falta uma iniciativa da competência do Governo, no sentido de conseguir, a muito curto prazo, aumentar significativamente o número de voos “Low Cost” com destino à zona de Lisboa, tema que já abordei em vários comentários neste blog; por outro lado, tem de se ultrapassar a passividade, ou quase total ausência de iniciativa da nossa Câmara sobre golfe, como forma de desenvolvimento económico do Concelho e do nosso turismo em particular.
A Câmara de Vila Franca de Xira pode ter um papel muito importante na “democratização” do golfe, se não se limitar a dizer que sim a iniciativas imobiliárias que podem e devem, vir a ter lugar no nosso Concelho e que o golfe ajudará a valorizar. Há espaço e oportunidade para muito mais que isso: a Câmara deve chamar a si uma iniciativa que possa ajudar a que muitos mais Vilafranquenses, dos nove aos noventa anos, possam praticar golfe.
Para já fica a ideia e prometo que voltarei ao tema...
(post publicado no Blog Forum Vilafranquense em 28/8/2007)
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Fernando Carvalho
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